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Pensamentos de minh'alma


Já faz um tempo que não venho até aqui escrever, desabafar, devido à falta de tempo. Minha vida está uma correria e às vezes não consigo separar uns minutinhos para fazer coisas que me fazem bem, assim como escrever. Se estou aqui de volta escrevendo é porque já não consigo mais guardar as palavras. Quando escrevo parece que me sinto mais leve, mais tranquila. É uma pena que hoje eu não venha escrever como eu sempre escrevi, com um entusiasmo sem igual, usando palavras de conforto, que transmitam alegria a quem as leiam. Hoje, talve pela primeira vez eu sinta necessidade de abrir meu coração, colocar pra fora mágoas que habitam em mim.
Tão estranho e ao mesmo tempo tão natural, me sinto por vezs perdida sem saber onde parei, onde comecei, onde quero chegar. O vazio que em mim nunca existiu começa a querer desabrochar como flor em plena primavera. Quem sabe meu interior fosse apenas uma semente, imatura. Quem me dera talvez fosse, quem sabe assim o sol e o vento não me afetariam, mas agora desabrochada, exposta estou às erosões da vida e essas tentam me ver murchar. Preciso mais que nunca ser regada, adubada, cuidada. me sinto frágil e delicada. Meu alimento não é deste mundo, porque se fosse não me sentiria jamais saciada. Meu alimento se chama Jesus e não aguento mais permanecer neste jejum, jejum que me consome aos poucos. Eu tenho sede, tenho fome. É a fome da alma, do espírito.
Esse vazio é o que me incomoda, que me faz querer me alimentar. Agora, escrevo para aliviar o medo, o arrependimento, a culpa, tudo que em mim já não me faz bem, tudo que me consome sem eu nem perceber. Quero poder voltar a escrever minhas alegiras, conquistas e felicidades, mas isso quem sabe, só volte a acontecer quando eu perceber que a flor, que era semente, só crsce quando exposta ao sol, à chuva, anfim, quando se deixa envolver pelos fatores naturais que a fotalecem mais a cada dia.

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